segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Um cliente fora de prazo



Pelos fins de Setembro, os hóspedes começam a rarear na estalagem do senhor Pestana. Foi-se aquela agitação dos meses de Julho e Agosto, com meninos a correrem pelos corredores, banhistas de sandálias saltitantes, a descerem pelas escadas, senhoras encaloradas na esplanada, a baterem os leques e a pedirem por socorro? Uma limonada, com muito gelo... muito gelo", os quartos todos ocupados, o telefone a tocar constantemente e o senhor Pestana, muito cortês, a ter de dizer, desolado? Faça favor de desculpar, mas não temos vagas até meados de Setembro". Pois. Vem a segunda quinzena de Setembro e tudo muda. A sala de jantar fica às moscas. Às moscas é maneira de dizer, porque o senhor Pestana nem um mosquito consente na sua irrepreensível estalagem. - Moscas e melgas são os únicos clientes indesejáveis - costuma dizer o senhor Pestana, cheio de razão. Pois por um destes dias, estava o senhor Pestana ao balcão da entrada a deitar contas à vida, desconsolado com a falta de clientela, quando lhe entra pela estalagem dentro um... um... até tremo, ao escrever, como podem avaliar pelas fileiras de reticências... um... um urso. Mas o senhor Pestana, sempre imperturbável, não tremeu. - Quero um quarto com uma grande cama - disse o urso. - Para casal? - Perguntou o senhor Pestana. - Não. Só para mim - respondeu o urso. - Com banho? - Sem banho. - Com vista para a piscina? - Tanto faz. Pode ser um quarto escuro. Isto dizendo, o urso ria-se, mostrando os dentes e as gengivas. Polidamente, o senhor Pestana sorria, sem perceber onde é que estava a graça. - E quer com pensão completa? - Perguntou. - O que é isso de pensão completa? - Quis saber o urso. - É com as refeições incluídas, o pequeno-almoço, o almoço e o jantar - esclareceu o senhor Pestana. - Sem refeições, por enquanto - disse o urso. - E por quantos dias? - No fim, contamos. Esta resposta do urso pareceu um pouco esquisita ao senhor Pestana, mas uma das regras da sua profissão era de saber respeitar, em todas as circunstâncias, os caprichos dos seus clientes. O urso abria a boca, num grande bocejo. - Quero experimentar a cama - exigiu ele. - Vossa Excelência, vai-se já deitar? - Estranhou o senhor Pestana, porque ainda era de dia. - Quando quer que o acorde? - A meio de Março - respondeu o urso, espreguiçando-se. Foi, então, que o senhor Pestana percebeu. Aquele urso ia hibernar. E logo na sua estalagem. - Nós fechamos a estalagem em Outubro - explicou o senhor Pestana. - Não faz mal. Fico cá eu - respondeu o urso. - Mas nós vamos fazer limpezas gerais... - Não faz mal. Tenho o sono muito pesado. Se tinha! Depois de ter dormido Outubro, Novembro, Dezembro, Janeiro, Fevereiro e a primeira quinzena de Março, o urso acordou sem despertador. Vinha muito magrinho do sono, tão escanifrado que a pele parecia um robe turco muito largo. - Estou cá com uma fome! - Foi a primeira coisa que disse. E gritou pelo pequeno-almoço, aliás por cem pequenos-almoços juntos, porque, como se entende, estava atrasado na alimentação. O senhor Pestana nunca teve tanto trabalho de uma só vez, nem nos dias em cheio do meio do Verão. A profissão de estalajadeiro é muito ingrata.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

A minha turma em Faro.






No dia 2 de Junho, a nossa turma deslocou-se ao Teatro das Figuras, em Faro, para assistir ao concerto pedagógico da Orquestra do Algarve.
Fomos acompanhados pelos professores Paulo Gonçalves e Vitor Tenazinha.
No início, o maestro António Sérgio Ferreira apresentou, individualmente, os naipes da orquestra. Cada instrumentista apresentou o seu instrumento e tocou-o para podermos escutar a sua sonoridade e o seu timbre.
Após a apresentação dos instrumentos que compunham a orquestra, deu-se início ao concerto com trechos da Sinfonia nº8, de L.V. Beethoven (1770-1827).




5ºA

terça-feira, 19 de maio de 2009

My family tree.


Mousse de chocolate





Ingredientes:
250 G de chocolate em tablete
125 G de margarina
125 G de açúcar
5 Ovos
Deite o chocolate e a margarina num recipiente e leve-os ao lume em banho-maria até derreterem. Quando estiverem líquidos, mexa com uma colher para ligarem bem e tire o recipiente da água para arrefecer um pouco. Entretanto, bata as gemas com o açúcar até obter creme fofo e depois junte, em fio, a mistura do chocolate e margarina com o batido das gemas. Bata as claras em castelo bem firme e unte-as ao preparado anterior, com cuidado, mexendo de baixo para cima com a colher de pau, para a "mousse" não "talhar". Leve a gelar e sirva depois em taças. As taças de mousse podem ser decoradas com chantilly, cerejas ou morangos.

BOM APETITE!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Benfica Campeão

Quem fala de futebol e não sente,
não sabe o que faz sonhar a pobre gente,
perdedora da vida sempre,
vencedora quando o Benfica vence.
Benfica, tu és do coração Benfica até debaixo de água
Quem fala mal do clube campeão
Ou é de Inveja ou é de mágoa

Este é o meu carro preferido


A minha Família e a Tartaruga.




Hoje (dia 15 de Maio) celebra – se o dia mundial da família, eu (Mara) vou até há praia dos pescadores com os meus pais e o meu irmão.
Quando chegamos à praia eu vi uma pequena tartaruga bebé que tinha acabado de nascer e não sabia onde estava a sua mãe e eu disse!
- Olá, como te chamas?
- Não tenho nome! – Respondeu a tartaruga.
-Vou – te chamar Speedy. – Disse eu.
- Eu estou perdida. Sabes onde estou eu, e para onde vou? – Disse a tartaruga!
Reparei que a tartaruga estava aflita, e então disse:
- Sei tu estas numa praia e as tartarugas quando nascem vão directas para o mar e começam a sua vida independentes, onde depois vão acasalar e ter filhos, e que eles depois vão fazer o mesmo, e a tua mãe deve ter – te deixado aqui.
- Mas para onde vou eu na verdade? – Perguntou a tartaruga
- Tens de ir para o mar começar uma vida independente. – Disse eu!
- Mas eu tenho medo do mar! – Disse a tartaruga.
Eu reparei que ia ser difícil, mas…perguntei então à minha mãe:
- Mãe posso leva - la?
- Sim mas depois devolves – la ao mar, ok?
- Sim.
Depois da viagem…
- Eu vou resolver o teu problema. – Disse eu! - Vou chamar o meu pai, a minha mãe e o meu irmão que eles percebem mais de animais.
- Obrigada. – Disse a tartaruga!
- Mara. – Chamou – me a minha mãe!
- Diz mãe. – Disse eu!
- Como se chama a tua tartaruga? – Perguntou a minha mãe!
- Speedy. – Disse eu!
- Que nome engraçado mas agora vamos dar outro passeio. -Disse a minha mãe!
- Ok. - Disse eu!
Depois do passeio…
A minha mãe estava com uma ideia e disse:
- Ok. Agora vamos leva lá há piscina para ver o que é que ela faz.
E eu disse para a minha mãe que devia ser uma grande ideia e o meu pai e o meu irmão também acharam que seria uma grande ideia, e fomos por mãos há obra.
Quando posemos a Speedy (tartaruga) na piscina ela nadava como se nada fosse. No dia seguinte fomos outra vez há praia. E disse o meu pai:
- Esta na hora de a por na piscina!
- Sim mas tens de ter muito cuidado que ela é pequena. – Disse o meu irmão!
E eu respondi.
- Sim eu sei.
Quando eu pus Speedy no mar, e eu nem queria acreditar a Speedy já não tinha medo. E todos nós ficamos contentes porque já estava na hora de nos despedirmos para a Speedy ir embora mas antes dela partir tiramos todos uma bela fotografia. E dissemos todos juntos:
- XAUUUUU e boa viagem:).